sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Crítica séria e verdadeira

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcanti, crítica declaração do presidente do STF, Gilmar Mendes, e diz que morosidade da justiça não é mito e se deve a trabalho de juizes "TQQ".


Brasília,03/02/2010 - A lentidão do Poder Judiciário é fato real e palpável, segundo afirmou hoje (03) o novo presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante, ao discordar frontalmente da declaração do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, para quem é "mito" a tão criticada morosidade da Justiça brasileira. "A lentidão não é mito, é um fato real, pois se fosse mito não seria necessário o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) estabelecer metas para redução do imenso volume de processos - metas que, pelo se divulgou, nem foram alcançadas", sustentou Ophir. Para ele, um dos motivos da morosidade "é que a grande maioria dos juízes não cumpre seus horários e trabalha, quando muito, no sistema tqq - ou seja, juízes que trabalham somente às terças, quartas e quintas-feiras".

Invocando sua experiência de 27 anos como freqüentador dos fóruns judiciais, como advogado trabalhista e cível, Ophir Cavalcante entende que o primeiro passo para atacar a lentidão da Justiça deveria ser a ampliação do horário de atividades dos juízes. Ele afirma que o funcionamento da Justiça Estadual, por exemplo, em muitos lugares se dá de 8h às 13h, "quando precisaria funcionar pelo menos das 8 às 18 horas, com os juízes presentes nos fóruns e os funcionários em plena atividade. Segundo ele, outro problema é o fato de que muitos juízes atualmente não residem mais em suas comarcas, preferindo morar nas capitais.

"A OAB vai cobrar esses compromissos do Judiciário: juiz morando na comarca e funcionamento da Justiça de 8 às 18 horas, de segunda a sexta-feira, para que a Justiça possa atender o cidadão", anunciou o novo presidente da entidade. Ophir disse também que cobrará do Judiciário melhor estruturação das corregedorias de Justiça para que haja maior fiscalização sobre o funcionamento desse poder. Para ele, as corregedorias hoje "são mais órgãos de estatísticas do que de gestão e fiscalização do trabalho dos magistrados e servidores do Judiciário".

Fonte: http://www.oab.org.br/noticia.asp?id=18973

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Novo presidente do Conselho Federal da OAB toma posse em Brasília

Hoje foi o dia de mudanças na liderança da Ordem dos Advogados do Brasil.

Tomou posse o novo presidente: Ophir Cavalcanti advogado paraense que estará a frente do Conselho Federal pelos próximos 3 anos.

Fico satisfeito de ter sido alguém escolhido com ampla votação (79 dos 81 conselheiros votaram nele) e ser de um Estado periférico do Brasil.

Fico também satisfeito por o último presidente, Cezar Brito, ter sido alguém de Sergipe, Estado do periférico nordeste, que tem uma boa escola jurídica, além de Cezar Brito ter desempenhado muito bem sua função nos anos que esteve a frente da OAB.

Boa sorte para o novo presidente da OAB.

Que seja coerente, justo e faça uma boa administração.

O tempo sopra como vento...

Passaram meses desde a minha última visita ao meu blog.

Acho melhor não me comprometer que postarei mais daqui em diante.

Melhor, daqui em diante, não me importarei mais com isso.

Daqui em diante serei um mero visitante de meu blog.

Abraço a todos.